quarta-feira, 19 de março de 2014

Pontos de São Paulo antes e depois



1-CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL NOVO 


2-GALERIA DO ROCK NOVA




3- MUSEU DE IMIGRAÇÃO JAPONESA NOVA




4-JARDIM DA LUZ VELHO




5-MERCADO MUNICIPAL NOVO




6-MERCADO MUNICIPAL VELHO 




7- MOSTEIRO DE SÃO BENTO NOVO 




8-MOSTEIRO DE SÃO BENTO VELHO 





9-MUSEU DE ARTES SACRA NOVO




10-MUSEU DE ARTES SACRA VELHO 




11-PATEO DO COLLEGIO NOVO




12-PINACOTECA NOVA 



13-PINACOTECA VELHA 



14-JARDIM DA LUZ NOVO 





15-SALA DE SP NOVA




16-SHOPPING LIGHT VELHO





17-SHOPPING LIGHT NOVO





18-SOLLAR DA MARQUESA NOVO 






19-VIADUTO DO CHA VELHO 




20-VIADUTO DO CHA NOVO 



Imigração para São Paulo



 A imigração no Brasil deixou fortes marcas na demografia,  cultura e economia do país.
Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes
Antes de 1870, dificilmente o número de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo.

São Paulo

São Paulo foi, de longe, o que mais atraiu imigrantes. Dos 4,5 milhões que chegaram ao Brasil, cerca de 3 milhões desembarcaram em Santos e subiram a serra rumo ao interior do estado, na esperança de, ao colher os grãos, colher para si um pouco da riqueza do café. Esperança que nem sempre se realizou. Por diferentes caminhos, boa parte de toda essa gente acabou ficando ou vindo para a capital.

Os imigrantes desembarcavam em Santos e, eram encaminhados de trem até o Brás, onde ficavam na Hospedaria dos Imigrantes – hoje transformada no Memorial do Imigrante – e de onde partiam para as lavouras de café no interior do estado. Muitos deles, entretanto, preferiam ficar na capital daí o surgimento de bairros nos quais a presença de estrangeiros era marcante, como Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda.
Os fazendeiros preferiam contratar famílias devido à organização de produção, trabalhava na lavoura, em jornadas de 10 a 14 horas.
Atualmente, povos de mais de 70 países se unem para formar a população paulistana. Os primeiros a chegarem foram os alemães, em 1827, e se fixaram na região de Santo Amaro e Itapecerica da Serra.No entanto, a primeira associação para incentivar a vinda de famílias européias para São Paulo foi criada apenas 59 anos depois, em 1886. Os asiáticos, principalmente japoneses, começaram chegar na cidade em 1908. A política de imigração estabelecida pelo Governo do Estado concedia passagens gratuitas para os imigrantes que viessem de terceira classe. Os navios desembarcavam no porto de Santos e os imigrantes seguiam para a capital de trem ou em lombo de animais, e se alojavam na Hospedaria dos imigrantes.


A hospedaria

A Hospedaria, localizada no bairro do Brás (onde hoje se encontra o museu da imigração), funcionou de 1888 a 1978 e ofereceu aos recém chegados os serviços gratuitos de alimentação, cama, médicos e contatos com empregadores. Os viajantes podiam permanecer no local por no máximo oito dias, até que acertassem seus contratos de trabalho.

Impacto da imigração

A população brasileira foi formada pela união de seus habitantes indígenas aos milhões de imigrantes que chegaram ao longo de quinhentos anos. A diversidade étnica e cultural do Brasil deve-se em grande parte às diversas nacionalidades que escolheram ou foram obrigadas (no caso dos africanos subsaarianos) a emigrar. A miscigenação de diferentes raças compõe, assim, o rico mosaico étnico-cultural brasileira.




São Paulo foi fundada, em 25 de janeiro de 1554, no atual Pátio do Colégio, onde um grupo de 12 jesuítas -dos quais fazia parte o ainda adolescente José de Anchieta- comandados por Manoel de Paiva e a mandado de Manoel da Nóbrega, celebraram uma missa inaugural.
Foram esses jesuítas que fizeram o aldeamento da Vila São Paulo de Piratininga -nome que significa peixe podre.
Essa fundação limitou a cidade à chamada ''colina histórica'', à região que vai do vale do Anhangabaú à praça da Sé.
A primeira fortificação de São Paulo foi construída pelos jesuítas e pelos índios, os quais eram comandados pelos chefes Tibiriçá e Cauibi, exatamente onde é hoje o Pátio do Colégio.
O Pátio do Colégio foi o ponto onde se centralizou a nova cidade, São Paulo de Piratininga. Lá, ocorriam reuniões dos vivos e eram enterrados os mortos.
Tempos depois, em 1556, sobre a primitiva capela do lugar nasceria uma igreja, acrescida de um grande colégio.
No dia 1º de novembro desse mesmo anos, ao ser inaugurada a igreja nova do Colégio, foi feita uma representação do drama da Paixão, com a ativa participação de jovens índios discípulos de Anchieta.
A primeira prova de resistência dessa primeira construção ocorreu em 1561 por ocasião dos ataques dos tamoios, guainás e carijós. A defesa de São Paulo de Piratininga foi comandada pelo índio Tibiriçá.
No início São Paulo era uma cidade sitiada pela serra do Mar. Só cavalos e burros cruzavam os 800 metros de altitude que separavam a cidade do mar. O crescimento populacional ilustra o isolamento. Em 1554, São Paulo tinha cerca de cem habitantes. Em 1872, eram 19 mil. Em três séculos, a cidade cresceu o que a Grande São Paulo cresceria em duas horas em 1982.
Em 1759, devido às expulsões dos jesuístas promovidas pelo Marquês de Pombal, aconteceram grandes transformações. A então capitania de São Paulo recebeu como governador D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão.
Anos mais tarde, em 1793, o Pátio do Colégio recebeu a Casa da Ópera.
A nova Casa da Ópera obedeceu a padrões da época. Foi construída com barro socado dentro de formas de madeira conhecidas como taipas, a consolidação das paredes foi feita com troncos finos e a caiação com tabatinga (argila sedimentar, mole, untuosa, e com certo teor de matéria orgânica) e a proteção das paredes feita por salientes beirais.
A Casa da Ópera foi dirigida pelos estudantes de direito e era também conhecida como "Teatrinho do Palácio". Funcionou até 1860.
Em 1808, foi construído o primeiro paredão do Largo do Piques (Ladeira da Memória), ponto de chegada para as caravanas que entravam na cidade vindas do sul e do oeste do Estado, de taipa e pilão. Em 1814, Daniel Pedro Muller -engenheiro responsável pela construção da Estrada do Piques e canalização do tanque Reuno, que iria abastecer o Jardim da Luz- construiu a pirâmide e o chafariz do Piques.
O Largo da Memória acabou tornando-se ponto de convergência de caminhos, onde encontravam-se viajantes e tropeiros, que desfrutavam de ampla vista da então pequena cidade de São Paulo, fincada no outro lado do vale do Anhangabaú.
Em 1820, segundo Afonso de Taunay, a Sé tinha como apêndice as "freguesias do Bom Jesus do Brás e Santa Ephigenia". A Sé era divida em Sé Sul com nove quarteirões e Sé Norte, com 19 quarteirões. Os limites geográficos eram definidos pelos rios Tamanduateí e Anhangabaú.
Em 1857, a pirâmide, o paredão e o entorno do Largo da Memória são iluminados.
Em 1860, foi construída uma caixa d'água para abastecer a Freguesia da Sé na rua Cruz Preta, atual Quintino Bocaiúva, e também foi feito a arborização dos principais largos paulistanos. Em 1864, foi inaugurado o Teatro São José, no Largo São Gonçalo, local que hoje corresponde aos fundo da catedral da Sé.
As igrejas do Largo da Sé e de São Pedro da Pedra, em 1869, passam por reformas, as quais se estenderam até 1871.
Começa então a chegada em massa de imigrantes para trabalhar na colheita do café. Entre 1870 e 1880 a urbanização de São Paulo torna-se acelerada.
No ano de 1872, ao final das reformas nas igrejas, o Largo da Sé recebe instalações de iluminação a gás e, em 1873, o largo recebe calçamento e paralelepípedo. Nesse mesmo ano, é construída uma escada de pedra unindo a Ladeira do Piques (Ladeira da Memória) à rua do Paredão, atual rua Xavier de Toledo.
Em 1885, o corpo de bombeiros muda-se para praça Clóvis Bevilácqua, onde está instalado até hoje.
A partir da metade do século 19, a cidade de São Paulo passa por grandes transformações em seus espaços. Foram feitas melhorias urbanas como alargamento de ruas, calçamentos, canalização de água e iluminação pública. A República, por sua vez, fez com que as ruas que possuíam nomes ligados à história do Império fossem alterados e enquadrados à nova organização política do país.
Nessa época, o Largo da Sé, cuja tradição estava ligada às manifestações religiosas, passa então por várias reformas para adequar-se aos novos tempos. Em 1911, a igreja de São Pedro da Pedra, edificada no terreno do então largo da Sé, onde hoje se localiza o edifício da Caixa Econômica Federal, foi demolida. Da mesma forma, a antiga igreja da Sé e várias ruas do centro desaparecem para possibilitar a criação de uma nova e grande praça, assim como também para poder receber a construção de uma nova catedral, a catedral da Sé.
Ao todo foram destruídos 2 quarteirões completamente edificados para possibilitar a construção da nova praça.
No ano da Semana de Arte Moderna, 1922, é inaugurado na Sé o palacete Santa Helena que, por coincidência, foi o local onde se formou, em 1934, o Grupo Santa Helena, de artistas que se reuniam no Palacete Santa Helena, nº 43 (posteriormente nº 247) da antiga Praça da Sé, convivendo, até o final da década, em salas transformadas em ateliês. O grupo nasceu em meio às transformações sociopolíticas da Revolução de 1930. Era constituído por Aldo Bonadei (1906-1974), Alfredo Rullo Rizzotti (1909-1972), Alfredo Volpi (1896-1988), Clóvis Graciano (1907-1988), Fulvio Pennacchi (1905-1992), Humberto Rosa (1908-1948), Manoel Martins (1911-1979), Mário Zanini (1907-1971) e Francisco Rebolo Gonsales (1902-1980). Foi também em 1934 que foi implantado o Marco Zero na Praça da Sé.
No ano do 4º centenário, a catedral da Sé foi inaugurada, porém ainda não estava totalmente concluída.
Em 1969, o Metrô abre concorrência para a construção de uma estação central, denominada Clóvis Bevilácqua. Em 1971, o Palacete Santa Helena é demolido e, em 1978, o metrô da Sé é inaugurado e a Praça da Sé é reaberta totalmente remodelada.
Em 1984, durante a campanha das Diretas-Já, a Praca da Sé reafirmou sua tradição de palco dos eventos políticos e abrigou um dos maiores e mais importantes comícios da campanha.
No início da década de 90, é feita a instalação, na Casa nº1, no Pátio do Colégio, da Divisão do Arquivo Histórico Municipal.


Pontos Turísticos



 Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo em 1895, o prédio que hoje abriga a Pinacoteca do Estado foi o primeiro museu de artes de São Paulo. 
O escultor baiano Emanoel Araújo foi eleito em 1992 diretor do local e durante toda a modificação reforçou a idéia de que o centro de São Paulo não deixaria de ser o cartão postal da metrópole. Então decidiu mudar a entrada do estabelecimento, que anteriormente era na Avenida Tiradentes, para a frente da Estação da Luz.  
A Pinacoteca do Estado conta hoje com dez salas que se dividem para abrigar o acervo com cerca de cem mil obras e um espaço da reserva técnica no qual ficam peças em restauração, em catalogação ou fora de exposição. A área também oferece um delicioso café, do lado de fora, proporcionando almoços ao ar livre com vista para o Parque da Luz. A entrada é grátis aos sábados, aproveite!






No Centro Cultural Banco do Brasil, há de tudo: de exposições a filmes. O Teatro Municipal, obra do arquiteto Ramos de Azevedo, do início do século XX, tem também seu próprio museu. Na Sala São Paulo, a modernidade impera. Uma das salas de concerto com a melhor acústica do mundo tem programação constante.




 O Mercado Municipal de São Paulo, mais conhecido como Mercadão, é um dos mais belos cartões-postais da cidade. Famoso pelo pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela, que já viraram referência, possui também uma grande variedade de produtos, desde hortifrutigranjeiros até algumas especiarias, que, muitas vezes, só podem ser encontradas lá. 


É um dos únicos lugares onde é possível encontrar frutas fora de época, além de abranger grande diversidade de aromas, cores e sabores, como os de frutas, verduras, legumes, vinhos, queijos, chocolates, carnes, peixes, frutos do mar, aves, embutidos, temperos e condimentos.




Com uma média de 5 mil pessoas circulando diariamente por seus quatro andares, a Galeria do Rock se tornou um dos símbolos de democracia cultural de São Paulo. Exemplo de espaço onde as tribos urbanas convivem de forma pacífica, contribuindo para a quebra de preconceitos. Sem dúvida é parada obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais da cidade.

Os primeiros lojistas apareceram em 1963 e eram alfaiates, sapateiros e outros prestadores de serviços. Mas foram os LPs, ou vinis, que só chegaram no fim dos anos 70, os responsáveis pela mudança do lugar, inclusive pelo seu novo apelido


Aberta ao público em 1º de março de 1901. Em 1946, o prédio da Luz foi parcialmente destruído por um incêndio. A reconstrução da estação foi bancada pelo governo e se estendeu até 1951, quando foi reinaugurada. Ela ainda passou por outras reformas e restaurações.

 A estação tornou-se porta de entrada também para imigrantes, promovendo a pequena vila de tropeiros a uma importante metrópole. Esta importância, concedida à São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial.

Esses foram apenas alguns exemplos de pontos turísticos do centro de São Paulo, abaixo você encontrar mais opções, se desejar:

As principais atrações são: Mercado Municipal, Pinacoteca do Estado, Sala São Paulo, Catedral da Sé, Páteo do Collegio, Solar da Marquesa de Santos, Jardim da Luz, Centro Cultural Banco do Brasil, Mosteiro de São Bento, Viaduto do Chá, Museu de Arte Sacra, Museu da Imigração Japonesa, Shopping Light, Galeria do Rock.